Eu nasci e cresci debaixo das estrelas do Cruzeiro do Sul.
Aonde quer que eu vá, elas me perseguem. Debaixo do Cruzeiro do Sul, cruz de fulgores, vou vivendo as estações do meu destino.
Não tenho nenhum Deus. Se tivesse, pediria a ele que não me deixe chegar à morte: ainda não. Falta muito o que andar. Existem luas para as quais ainda não lati e sóis nos quais ainda não incendiei. Ainda não mergulhei em todos os mares deste mundo, que dizem que são sete, nem em todos os rios do Paraíso, que dizem são quatro.
Em Montevidéu, existe um menino que explica:
eu não quero morrer nunca, porque quero brincar sempre.
Eduardo Galeano. O livro dos abraços.
Um comentário:
Espero que o Re-utilize assim como o menino do texto, ainda tenha muito o que percorrer, a caminhada é longa, difícil se deixarmos as coisas 'chatas' permearem o nosso cotidiano, mas não tenho dúvidas de que se continuarmos unidos na proposta muitas gratificações ainda virão!
Bom descanço à todos e bom retorno sempre!
Postar um comentário